Você sabe o que é depressão?
- Simone D. Marchesini
- 26 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2021

Até pouco tempo atrás a depressão era considerada uma doença genética, de cunho hereditário que não se manifestaria se a pessoa não tivesse uma predisposição para tal.
O aumento progressivo de casos de depressão, em suas múltiplas manifestações, fez com que questionamentos fossem levantados sobre as causas dessa doença.
As primeiras hipóteses de uma localização genética precisa, como o décimo primeiro par cromossômico, foram sendo esgotadas pesquisa após pesquisa quando os neurocientistas começaram a admitir o poder do trauma sobre o cérebro.
Mesmo reconhecendo que mecanismos moleculares que dão base à doença não estejam bem definidos, genes são considerados candidatos fortes de eleição para aumento de risco.
No caso da apresentação bipolar da doença são nove os genes que desempenham papéis importantes no desenvolvimento e na regulação neuronal, na sinapse, na mielinização, na orientação do axônio, na mediação de respostas inflamatórias e respostas imunes, além da proteção contra a morte neuronal segundo MENEZES, Juliana Chagas (2018)
Experiencias traumáticas em idade muito precoce têm o potencial de ”ferir” o cérebro de modo a prejudicar seu funcionamento e execução de tarefas. A visão de trauma é mais ou menos como um sulco que é feito em uma madeira nobre é difícil de ser apagado. Por mais que seja restaurada com lixa, tinta e verniz, o sulco será visível a olho nu.
Alem disso, processos inflamatórios são capazes de deprimir o indivíduo e somos interligados por sistema nervoso, endocrinológico e imunitário. Quando um sofre alteração, os outros dois se alteram.
A depressão tem algumas diferentes maneiras de manifestação, o que confunde muito quem é espectador do drama de quem tem a doença. E tem ainda a possibilidade de se alternar com episódios de euforia ou raiva extrema. Sendo assim, ela
pode estar vestida de irritabilidade, sentimento de solidão, sensação de ser incompreendido, apetite descontrolado, registros de insatisfação constante, autoestima rebaixada, impulsos autodestrutivos, sono excessivo, insônia e muitos outros sintomas.
Quando o predomínio é mais obsessivo e rígido, o perfeccionismo é uma marca presente. Quando o predomínio é bipolar, a impulsividade éon ponto de distinção. Esses dois elementos podem ajudar a perceber porque pessoas com depressão podem se ostras tão diferentes.
Quando falo em público sobre depressão, costumo destacar que o afeto depressivo é desesperança e a sensação de ter sido esquecido por Deus. Por isso muitos redimensionam a vida é a fé quando saem sem uma crise depressiva. Depois de passar pelo inferno a vida tem outro significado.
Também costumo indicar alguns livros antigos, mas expressivos.
1) “Perto das trevas” de William Styron autor de “A escolha de Sofia” que percebe o tom depressivo de suas personagens em processo de tratamento da sua depressão.
2) “Saindo da Depressão” escrito por Andrew Paige um pastor e psicólogo que perde sua fé quando entra em depressão e vive o dilema de ter que pregar em cultos sem crer mais em suas próprias palavras. Após o tratamento, recobra a consciência sã e vê sua fé retornar.
3) “Duas faces de uma vida” de Lana Castle.
Simone Marchesini
CRP08/04760
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