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Ainda existe muito desconhecimento sobre a obesidade e a alimentação apesar da informação.

Atualizado: 4 de mar. de 2020


Em 26 anos de prática com a Psicologia na cirurgia bariátrica, hoje chamada de Psicologia Bariátrica e 2 anos de atuação no ambulatório de transtornos alimentares do Hospital de Clínicas da UFPR - AMBUTAM na década de 90, participei e ministrei inúmeros grupos informativos sobre emoção e alimentação.


O interesse foi tão grande que em 2007 entrei na Faculdade de Nutrição, mas não fiquei. Era muito grande meu comprometimento com a visão psicológica da alimentação e o trabalho já demandava tempo.


A cada nova entrevista com candidatos a diferentes cirurgias bariátricas, balões Intragástricos, recidivas da obesidade, fulgurações por plasma de argônio endoscópico, mais se amplia a visão de que a informação não basta para alterar o comportamento. Em especial, comportamentos que envolvem prazer.


Ainda permanece a visão de que dieta restritiva é o melhor método de emagrecimento, que a causa da obesidade é a ingestão de doces, que obeso é o indivíduo glutão que não se movimenta, que tratar aspectos emocionais não interferem na alimentação, que exercícios físicos por si só fazem perder peso e que a obesidade é meramente um fenômeno comportamental.


Todas estas informações foram derrubadas há mais de 15 ou 20 anos, se não mais, e mesmo com muitos programas informativos, a cultura não muda.


Faça este experimento:


1-Ofereça ração ao cãozinho e ao lado deixe pedaços pequenos de pão.

2-Mude a ração e continue deixando pedaços de pão disponíveis.

3-Mude quantas vezes quiser a ração e deixe disponível o pão.

4-Tire o pão e coloque duas rações lado a lado.

5-Veja o que ocorre.


Conosco acontece o mesmo. Somos vulneráveis às ofertas.


A indústria alimentícia mantém à disposição múltiplos ítens a baixo custo e compostos a base de carboidratos simples e ultraprocessados. Alimentos de fácil digestão, que já iniciam a quebra metabólica na boca e de forma simples, que em pouco tempo reclamam nova ingestão. Isto apenas mostra que continuamos recebendo pão ao lado da nossa ração e ficamos quase sem escolha: palatabilidade, digestibilidade, prazer, preço, disponibilidade.


Lutamos contra monstros de muitas cabeças e somente a própria experiência nos ajuda a mudar. Esse é um dos segredos do sucesso das mudanças vividas, em oposição às mudanças ouvidas em relato. O que também diferencia palestras de oficinas experimentais.


As oficinas de Comer Meditativo têm mostrado o quanto a experimentação alimentar auxilia na mudança alimentar e na concepção realista sobre a comida e o comer. São técnicas simples que podem ser levadas para dentro das clínicas privadas e públicas e não exigem estabelecimentos especializados. Práticas de Miindful Eating adaptavas para pacientes bariatricos e público que busca emagrecimento saudável por questões diversas.


Venha experimentar nossa oficina ou adquira o livro:




Informações es sobre próxima oficina das 9 Fomes de Chozen Bays e Comer Meditativo



 
 
 

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    Simone Marchesini
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    Psicóloga
    Mestre em Psicologia

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